Ministra da Ciência e Tecnologia visita Centro de Agroecologia e Energias Renováveis da UNEB

A ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), Luciana Santos, visitou ontem (26), o Centro de Agroecologia, Energias Renováveis e Desenvolvimento Sustentável (Caerdes), no Campus III da UNEB, em Juazeiro.

A gestora da pasta ouviu as demandas da comunidade acadêmica sobre investimentos relacionados ao MCTI e aproveitou para conhecer as produções científicas nas áreas da agroecologia e desenvolvimento sustentável, realizados por docentes, estudantes e pesquisadores do centro de pesquisa da universidade.

Durante o evento, a ministra salientou a intensificação das relações com os institutos de ciência e tecnologia e com as universidades brasileiras no sentindo de superar os cortes orçamentários sofridos.

“O retorno do fomento à ciência e a recomposição do orçamento para o financiamento de projetos voltados às áreas de Ciência, Tecnologia e Inovação traz relevância para que a ciência perpasse diversas soluções no dia a dia do povo brasileiro. Voltamos, objetivamente, com orçamento porque recompomos integralmente o Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT), que tinha sofrido cortes financeiros nos últimos anos”, ressaltou a ministra.    

Reitora da UNEB, Adriana Marmori, destacou a importância da visita da ministra ao Caerdes. ” A presença da ministra Luciana Santos em nosso campus de Juazeiro sinaliza o compromisso do governo federal com o fortalecimento da ciência enquanto potente vetor de transformação e desenvolvimento social e econômico, sobretudo no interior baiano. A UNEB faz ciência em todo o estado da Bahia e nossas pesquisas, de fato, requerem financiamento e um olhar diferenciado do governo federal”, frisou.

A coordenadora do Caerdes, Maria Herbênia Cruz, ressaltou que “a UNEB leva tecnologias para o pequeno agricultor, comunidades tradicionais e outros setores da sociedade que atuam com cultivo orgânico e sustentável. Com investimento do governo federal será possível consolidar esse trabalho e ampliá-lo exponencialmente“.

No Campus III da universidade, em Juazeiro, a chefe da pasta de Ciência, Tecnologia e Inovação do Governo Federal foi recepcionada por estudantes, professores, técnicos e gestores. Na ocasião, docentes e coordenadores de laboratórios, dos colegiados de graduações e dos programas de pós-graduações entregaram à ministra propostas para serem apreciadas pelo ministério.

Acompanharam a ministra, chefe de Gabinete da pasta, Mara Souza, o secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti) da Bahia, André Joazeiro, o secretário do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte (Setre), Davidson Magalhães, o deputado federal, Daniel Almeida, o deputado estadual, Zó, além de outras autoridades e lideranças políticas do estado e da região de Juazeiro.

Investimento em Ciência, Tecnologia e Inovação para Bahia 

A visita da ministra à Bahia também marcou o anúncio do investimento federal de cerca de R$ 60 milhões nas áreas de Ciência, Tecnologia e Inovação no estado. O capital será aplicado no Parque Tecnológico, localizado em Salvador, para a formação de profissionais, em pesquisa sobre doenças negligenciadas, dentre outras iniciativas.

No Parque Tecnológico, será investido o valor de R$ 11 milhões, sendo R$ 9 milhões do Governo Federal e R$ 2 milhões do Estado. Com o orçamento, será construído o Centro de Inovação e Tecnologias Estratégicas, que vai beneficiar a indústria relacionadas à biotecnologia e pesquisas no campo da Inteligência Artificial.

O incentivo também vai possibilitar as execuções do Programa de Interiorização do Parque Tecnológico, da criação da Estação Maker da Indústria Criativa e a implementação da Área Miríade, que são espaços privativos para startups. As propostas serão realizadas pela Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti) e pela Associação das Empresas do Parque Tecnológico da Bahia (AeptecBa).

De acordo com o secretário da Secti, André Joazeiro, os recursos disponibilizados vão contribuir para as iniciativas executadas pela pasta, que visam, principalmente, o progresso do interior baiano. “A ministra trouxe investimentos que irão fortificar o nosso sistema. Estamos trabalhando para fortalecer a Ciência e a Tecnologia com o propósito de desenvolvimento socioeconômico no interior do estado. Então, nossa proposta é de interiorização e inclusão. Vamos fazer isso de forma transversal, desenvolvendo ações em conjunto com outras secretarias”, projeta.

*Com informações e fotos de Ianne Lima, DTCS Campus III (Juazeiro) e do site Secti-Bahia.

Edição de Danilo Cordeiro/Ascom

UNEB lançou o primeiro Observatório Popular da Mineração e Usina Eólica do Território de Identidade Sertão do São Francisco, em Juazeiro (BA)

Ianne Lima – Jornalista

O Departamento de Tecnologia e Ciências Sociais (DTCS) da Universidade do Estado da Bahia (UNEB) lançou o primeiro Observatório Popular da Mineração e Usina Eólica do Território de Identidade Sertão do São Francisco nesta terça-feira, 23/05, em Juazeiro (BA).

O Observatório Popular é um projeto de extensão universitária instalado para o funcionamento permanente de um centro voltado ao desenvolvimento de estudos, pesquisas, análises, produção de artigos, matérias jornalísticas e científicas, realização de cursos, seminários, encontros, acolhimento e escuta às comunidades impactadas e que visa a promoção de ações propositivas e investigativas voltadas à mitigação dos impactos socioambientais da mineração e energia eólica nos municípios que compõem o Território de Identidade Sertão do São Francisco.

A coordenadora e idealizadora do projeto de extensão Observatório Popular, professora Maryângela Ribeiro de Aquino, explica que as atividades desenvolvidas buscarão estimular o exercício da cidadania e a formação de uma nova consciência política sobre o papel da mineração e eólica no desenvolvimento sustentável e justo dos municípios impactados. “Atuamos na busca de implementação de políticas públicas voltadas à proteção dos territórios e comunidades que possam ser afetadas por esses empreendimentos”, destacou.

Com a instalação desse Observatório, que passa a funcionar do DTCS em Juazeiro, além de envolver a comunidade acadêmica da UNEB, o projeto busca estabelecer parcerias com a comunidade externa e com entidades sociais, políticas e ambientais e Organizações Não Governamentais, tais como: Instituto Regional da Pequena Agropecuária Apropriada (IRPAA); A Comissão Pastoral da Terra (CPT) de Juazeiro-BA; Movimento pela Soberania Popular na Mineração (MAM/BAHIA); Movimento Salve as Serras (SAS); Articulação Estadual de Fundos de Pasto BA, entre outros.  

Texto: Ianne Lima – Jornalista – ASCOM/DTCS III/UNEB

Foto: André Amorim- ASCOM/DTCS III/UNEB

I Congresso Internacional de Educação Ambiental Interdisciplinar inscreve trabalhos até 30 de abril

O Programa Escola Verde e o Grupo de Pesquisa em Educação Ambiental Disciplinar, da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf), vão realizar, entre os dias 19 e 22 de outubro, o I Congresso Internacional de Educação Ambiental Interdisciplinar (CINEAI), no Complexo Multieventos da Univasf, em Juazeiro.

A iniciativa conta com a promoção da UNEB, da Universidade de Pernambuco (UNEP), da Univasf, da Faculdade de Ciências Aplicadas e Sociais de Petrolina (Facape) e do Instituto Federal do Sertão de Pernambuco (IFSertãoPE).

O I CINEAI será realizado em conjunto com o VI Congresso Brasileiro de Educação Ambiental Interdisciplinar (COBEAI) e o IX Workshop de Educação Ambiental Interdisciplinar (WEAI).

Os interessados podem submeter, gratuitamente, propostas de atividades ou para grupos de trabalho (veja normas) até o dia 30 de abril, por meio do formulário eletrônico disponível no site do evento.

A programação simultânea dos eventos, que será presencial, reserva minicursos, oficinas, palestras, mesas-redondas, lançamentos de livros, apresentações artísticas, exposições e visitas técnicas.

Para quem deseja apresentar artigos ou resumos, as inscrições começam no dia 15 de maio. Essa é a mesma data de início para que os interessados em participar como ouvintes possam efetivar inscrição. Os trabalhos melhor avaliados durante o evento serão publicados na Revista Verde, periódico científico indexado de circulação internacional.

Informações: e-mail – escolaverde@univasf.edu.br.

Texto: Eunice Silva/Ascom